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sexta-feira, 9 de julho de 2010

ECLIPESE (parte II)

Em menos de cinco anos, Stephenie Meyer tornou-se um fenômeno mundial com suas obras. Os direitos de tradução para os quatro romances da Saga Crepúsculo foram vendidos para aproximadamente 50 países e 100 milhões de cópias foram vendidas mundialmente. Seus livros estão na lista dos mais vendidos consecutivamente há 142 semanas.

A Saga Crepúsculo: Eclipse, terceira adaptação para os cinemas, é dirigido por David Slade (30 Dias de Noite, Menina Má.com) com roteiro de Melissa Rosenberg, baseada no romance Eclipse, de Stephenie Meyer. O filme é estrelado por Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner.

A série de filmes de A Saga Crepúsculo conta a história da jovem de 17 anos Bella Swan que se muda para a pequena cidade de Forks, Washington, para viver com seu pai e se atrai por Edward Cullen, um pálido e misterioso colega de classe que parece determinado a afastá-la. Mas nenhum deles consegue negar a atração que os aproxima, mesmo quando Edward confidencia que ele e sua família são vampiros. Para complicar as coisas, o melhor amigo de Bella, Jacob Black, é um lobisomem destinado a matar vampiros.

A moderna história de amor vampiresca diurna e cheia de ação Crepúsculo, o primeiro filme da saga, foi lançado nos cinemas em 21 de novembro de 2008 (19 de dezembro no Brasil) com uma recepção de blockbuster. O segundo lançamento da franquia, A Saga Crepúsculo: Lua Nova foi lançado em 20 de novembro de 2009. A franquia arrecadou mundialmente mais de 1,1 bilhão em vendas de ingressos até a momento.

Ambos os filmes tornaram-se recordes de entretenimento para o lar: A Saga Crepúsculo: Lua Nova vendeu mais de quatro milhões de cópias de seu DVD durante o primeiro final de semana do lançamento, em março de 2010 nos EUA, ultrapassando Crepúsculo, que vendeu 3,8 milhões de cópias de seu DVD em seu primeiro final de semana em 2009 e foi para a lista dos DVDs mais vendidos do ano, com 9,2 milhões de cópias vendidas.

O terceiro filme da série, que estreia amanhã, retrata o triângulo amoroso entre Bella, Edward e Jacob, que chega a um ponto de conversão: os Cullen e a Matilha (Wolf Pack) precisam se unir contra um perigo em comum.

– Quando começamos a produzir os filmes muitas pessoas diziam que o terceiro seria o melhor – diz Wyck Godfrey, um dos produtores.

– Acho que as pessoas se sentem assim porque Eclipse tem mais ação com o clímax envolvendo uma enorme batalha entre lobos, vampiros e recém-nascidos. Além disso, vocês sabem que a relação Bella/Edward/Jacob vai chegar a um ponto decisivo em Eclipse. Mas para mim, Eclipse é realmente sobre Bella ter que decidir se irá mesmo se tornar uma vampira. Ela começa a avaliar o quanto isso irá lhe custar – completa Godfrey.

– Ela precisa pesar os prós e contras das ramificações de escolher ser a companheira eterna de Edward.

A autora Stephenie Meyer concorda:

– Para mim o grande tema foi sempre ter que encarar as conseqüências de suas escolhas. Ainda que as escolhas certas tenham conseqüências, não fazer uma escolha tem também uma conseqüência. Uma das maiores coisas que os adolescentes se tornando adultos percebem ao crescerem é que se fizerem a coisa A então terão de lidar com B, e eles levam isso em consideração. Bella precisa se tornar uma adulta e começar a lidar com as conseqüências de seus atos.

Os relacionamentos complicados dos personagens se intensificam na história.

– Ciúmes e confiança estão presentes em qualquer relacionamento humano. É interessante, para mim, explorar isso e, enquanto estou escrevendo, descubro que isso me afeta ao me envolver nos intricados relacionamentos humanos e que é isso é que me leva de volta a escrever – comenta Meyer.

Fazendo o filme

–Há tanta história com Victoria, Riley e Bree que não está no livro. Enquanto trabalhávamos no roteiro de Eclipse, eu tinha de me sentar com Melissa e um monte de gente na Summit e explicar a eles ponto por ponto, exatamente o que Victoria estava fazendo, para que a história pudesse fazer sentido no filme. Era muito divertido porque havia coisas demais na história que ninguém sabia por que não estava no livro. Foi legal e eu estou muito feliz de que parte disso esteja no filme para que as pessoas possam ver um pouco do que estava acontecendo na história, mas que Bella não sabia.

– Eu conto demais com Stephenie cada vez mais a cada filme, e em Eclipse mais do que nos dois outros filmes juntos – confirma a roteirista Melissa Rosenberg.

– Para Eclipse, nós viajamos além do livro e nos aprofundamos na mitologia que Stephenie já havia desenvolvido. Ela compartilhou parte disso comigo e me deixou apta a desenvolver isso para o filme, nos dando diferentes perspectivas em alguns dos personagens.

O novo e misterioso personagem Riley tem destaque no filme.

– Porque os livros são do ponto de vista da Bella, os leitores somente conhecem Riley quando ela o conhece. Mas Stephenie tinha imaginado como ele surgiu, então eu tive a oportunidade de tornar Riley realmente um personagem. Nós não iremos simplesmente atirá-lo no meio do terceiro ato – revela Rosenberg.

– Eclipse foi o mais difícil dos três filmes para ser escrito – completa Rosenberg. – Eu pensei que seria mais fácil por causa de toda ação. Quando eu realmente comecei a escrevê-lo, eu percebi que a ação realmente só acontecia no terceiro ato. Então, a história era sobre preparar o terreno para ação e retratar toda a tensão no resto do filme. Acabou sendo o mais desafiador dos três filmes e é meu roteiro favorito.

Autora e diretor

Seguindo os passos de Catherine Hardwicke e Chris Weitz, o diretor David Slade foi selecionado para liderar as filmagens da terceira parte cheia de ação de A Saga Crepúsculo.

– Nós sempre quisemos explorar os diferentes estilos dos vários filmes, então nós sempre imaginamos que teríamos diferentes diretores para cada filme – explica o produtor Wyck Godfrey.

– Para Eclipse nós queríamos alguém que demonstrasse habilidade para trabalhar com jovens atores e conseguisse performances excelentes, mas também alguém que tivesse um estilo visual abrangente e habilidade para filmar com muita ação. David Slade surgiu como um fantástico candidato. Além disso, ele ama mitos e o sobrenatural. Seu filme Menina Má.com era totalmente surpreendente na performance e seu segundo filme, 30 Dias de Noite, mostrou esse estilo visual. Ele veio e realmente apresentou sua visão para o filme e percebemos que ele poderia nos dar o que estávamos buscando, especialmente com a ação que ele desejava para as cenas de clímax.

– O que me atraiu neste projeto foi sua grande história e o desafio que me traria como diretor. Eu não gosto de fazer as mesmas coisas seguidas, porque eu aprendo com os desafios. Em um nível, este foi o maior desafio possível. Fazer um filme desta magnitude, neste período de tempo e trabalhar com um estilo totalmente novo para mim. Sim, eu já fiz um filme sobre vampiros, mas Eclipse é muito diferente. Esta é uma história romântica, que varia de períodos muito obscuros a cenas puramente românticas. Fazer cenas emotivas foi um enorme e divertido desafio e uma forma de crescimento. Mas acima de tudo, eu estou sempre buscando por uma ótima história e agora, após ler todos os livros, Eclipse é a minha história favorita. Eu imagino que fui presenteado com a melhor história e diretores gostam de boas histórias porque sabemos que a maior parte do nosso trabalho já está feito – ri Slade.

– Eclipse é uma daquelas histórias amplas. Eu acho que Lua Nova foi muito sofisticado em seu envolvimento emocional entre os três personagens – comenta Slade.

– Mas o que eu queria fazer com Eclipse, por ter tantas diferentes histórias em seu enredo, era conseguir um apelo mais cinematográfico ao filme. Eclipse é cheio de histórias e várias coisas épicas acontecem. É um livro bem denso. Então eu senti que este filme em particular teria um apelo realmente cinematográfico.
Slade colaborou proximamente com a equipe de criação – produtor, roteirista, autor, atores –, que já faziam parte da série.

– David é um verdadeiro artista com um senso de humor realmente esquisito e seco, com o qual eu me conecto totalmente – comenta Godfrey.

– Ele aproxima cada cena com uma idéia visual do que ele quer alcançar, e ele pode descrever e apresentar sua visão com muita clareza.

– Se eu vou filmar de certa forma, é importante, sempre que possível, escrevê-la no roteiro. Eu mostrava meus storyboards a Melissa (roteirista) e ela incorporava-os no roteiro – diz Slade.

– Às vezes discutíamos sobre o personagem e as idéias específicas de sua história. Melissa tem um entendimento tremendo da história e da personagem, e ela é realmente rápida e esperta, pegando as idéias com rapidez quando eu tentava descrever algo. Então nós íamos para o telefone com Stephenie Meyer e informávamos nossas idéias para ela e ela nos dava ótimas revelações. Melissa foi uma parceira excelente no brainstorming para conseguirmos contar esta história. Quando recebíamos a aprovação de Stephenie, sentíamos que era a palavra final no assunto, porque este é o universo dela.

– Cada filme foi um pouco diferente do outro no processo de escrita do roteiro – revela a autora dos livros Stephenie Meyer.

– Com Crepúsculo, eu vi o roteiro bem perto do formato final e eu adicionei algumas notas. Nada realmente profundo, porque eu estava preocupada em não passar por cima de tudo, então eu só alterei as coisas que eram realmente importantes. Com o primeiro filme, tínhamos festas de garotas com Catherine (diretora de Crepúsculo), Melissa e eu. Era realmente muito divertido ter só as garotas juntas.

Meyer adiciona:

– Com Lua Nova era legal porque Chris era um roteirista/diretor. Ele entendia meu lado e eu entendia o dele. Ele era ótimo ao perguntar ‘O que você acha?’. Com uma cena em particular, eu lembro que ele apenas disse ‘Vamos fazer esta direto do livro.’ Como escritora você adora ouvir isso.

– Com Eclipse nós estávamos sempre indo e voltando, mesmo depois de começadas as filmagens. É um livro longo, com muitas coisas acontecendo. Eu acho que ficamos tentando encaixar coisas e depois tirar outras. Foi complicado. Então eu trabalhei muito com Melissa. Ela leu um conto no qual eu estava trabalhando e conseguiu por parte dele no filme. Melissa e eu trabalhamos juntas muito bem, trocando informações durante madrugadas e jantares. Foi divertido! Melissa é ótima e é meio como uma festa do pijama quando estou com ela.

– Cada experiência foi tão diferente com cada diretor e têm sido sensações totalmente diferentes. David é ótimo e estivemos realmente unidos quanto à trilha sonora. Nós gostamos de ouvir as mesmas coisas e ele dirigiu alguns dos clipes das minhas bandas favoritas – revela Meyer.

– Nós realmente temos esta conexão nesse nível e eu acho que a sensibilidade nele em vídeos e seu senso de movimento se adapta muito bem à Eclipse. No set ele é tão gentil e alegre. Eu o considero muito divertido para trabalhar.

Os astros que retornam para este filme concordam.

– Eu acho ótimo que nós atores tenhamos a oportunidade de trabalhar na mesma história, com os mesmos atores, e ainda trabalhar com um diferente diretor a cada filme, e conseguirmos nos moldar aos seus diferentes estilos. É incrível para nós. Eu sou muito grato que tivemos esta oportunidade – diz Taylor Lautner.

– Eu acho que este filme definitivamente será mais obscuro. Estamos em guerra e Victoria está buscando por vingança. Temos lobisomens e vampiros completamente envolvidos agora. Não há melhor escolha do que David Slade para isso.

– Há muito mais ação orientada – completa Robert Pattinson. – Lua Nova é um filme muito interno e se move em um ritmo diferente. Eclipse é muito mais frenético e precisa ser mais imediato sobre tudo, o que David gosta. Além disso, eu acho que o tom é muito mais vigoroso. As cenas de luta neste filme são muito mais agressivas e ferozes. Mesmo quando as pessoas estão falando umas com as outras, tudo parece muito mais imediato. Eu acho que as pessoas ficarão chocadas com o ritmo muito mais acelerado.

– Estranhamente eu achei que este foi o filme mais fácil dos três. Não foi difícil voltar. Especialmente depois de Lua Nova, que foi uma experiência tão cerebral por causa de tudo o que Bella teve de passar. Bella é muito mais ativa neste filme – ela tem muito mais o que fazer. Ela é obrigada a lidar com coisas que não tem necessariamente implicações emocionais para ela. Eu estive nesta situação assustadora de vida ou morte um milhão de vezes, eu acho que posso lidar um pouco melhor com isso dessa vez – ri Kristen Stewart.

– Eclipse é meu livro favorito da série e o público vai amar o filme porque ainda tem o romance, mais forte do que nunca, como seu elemento principal – temos Bella, Edward e Jacob û comenta Lautner. –Mas também estamos em guerra, então o nível de ação é máximo. David Slade trouxe um interessante tom mais obscuro ao filme. Este pode ser meu favorito. Por enquanto.

– Stephenie esteve muito mais presente neste filme do que nos outros. Ela não é diretamente ameaçadora, mas só de saber que ela está assistindo ao monitor durante a filmagem pode ser bem intimidador. Mas de muitas maneiras é útil, especialmente se você quer ganhar uma discussão com alguém. “Stephenie, você pode dizer se isso aconteceu no livro? Ajudou muito” – ri Pattinson.

Godfrey completa:

– Stephenie teve muito mais oportunidade de estar presente em Eclipse já que ela não estava vendendo nenhum novo livro durante as filmagens. Na verdade ela se aloja no meu trailer enquanto está visitando – ri Godfrey.

– É ótimo tê-la por perto enquanto estamos filmando, porque ela vê coisas que não vemos, porque ela conviveu com estes personagens e livros por muito mais tempo. Às vezes ela dizia “você talvez queira pensar sobre isso”. Acima de tudo sempre enriquece as cenas que estamos filmando. Então, ter a disposição este par de olhos extra é fantástico. Ela é real e profundamente envolvida no desenvolvimento do roteiro e garantindo que todas as partes importantes do livro estão ali. Ela até mesmo se envolve na escolha dos atores, porque ela os descreveu tão claramente nos livros. Nós mandamos todas as audições e recebemos seu retorno, então de certa forma ela é realmente uma das produtoras do filme.

– Eu estou em uma posição realmente boa enquanto trabalho com a Summit e somos amigáveis uns com os outros e nos damos bem e rodamos as idéias. Esta não é a regra – geralmente um autor assina o contrato e é isso. Você nem ouve nada de ninguém até seu filme estrear – relata Meyer.

– Eu sou realmente sortuda porque eu acho a indústria do cinema fascinante. Eu aprendi muito e conheci pessoas muito legais. Então eu sou realmente grata por eles deixaram que eu me envolvesse e tivesse a experiência de garantir que os filmes refletissem minha visão. Eu amo isso. Eu tenho que aceitar às vezes, quando não é exatamente como eu imaginava, e eu entendo porque tem que ser assim, nem tudo pode ser encaixado. Mas apenas fazer parte da conversação já é ótimo.

Godfrey acredita que os fãs irão apreciar o que a equipe de filmagem fez por A Saga Crepúsculo: Eclipse.

– É o ponto culminante de tudo aquilo pelo qual estivemos esperando. Eu sinto como se tudo fosse um lento processo até a explosão de todos estes elementos externos colidindo em Forks. Tudo pela decisão de Bella de se tornar uma vampira.

PROOONTINHO :):)

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